terça-feira, 25 de maio de 2010

amorfo

dê forma
com cuidado, amor

amor demais
à forma


                         deforma

6 comentários:

  1. cara Linguaruda :)
    Muito bom teu poema, lembra um pouco a linha de pensamento de Os Sapos, do Bandeira. Sempre que eu leio os teus poemas me remetem a algo, porém muitas vezes não comento pois tu já disse tudo que era pra dizer com o verso.

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  2. O rapaz que comentou acima já disse tudo.

    Mas eu, com mania de dizer mais, digo: desenforme-se;desinforme-se: saber demais pra que?

    (adorei, adorei!)

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  3. Po, me senti criticado agora! Adoro as formas! Mas ficou mto bonito, quem dera eu soubesse fazer poemas tão concisos... não consigo!

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  4. Bruno,

    Não me lembro dOs Sapos, nunca li muito Bandeira... mas fiquei curiosa! Vou procurar!

    bjs

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  5. Carla: é assim que me sinto no seu blog! Você me deixa sem voz, diz tudo... fico sem nada a acrescentar! hehe

    Edu: não se sinta criticado. É uma autocrítica. É só passear pelo blog que você (como com certeza já percebeu) vai ver que eu busco sim a forma. É foda! O que a gente sente ou o que a gente pensa ainda não é poema, ela necessita da forma para se tornar um poema. Um pensamento pode ser dito de forma poética, mas ainda assim é apenas um pensamento. O que torna um poema realmente um poema é a união da forma, a construção... com aquilo que ele significa. Forma pela forma, deixa o poema vazio. Tipo gente bonita sem conteúdo, que a gente acaba achando feia...

    É só isso. Amor demais à forma deforma. Pessoas e poemas! :)

    beijo

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  6. me permitam tal dialética:
    o que seria da arte sem a forma,
    [sem a estética?!

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