Concurso Cultural
Livrai-nos
Costumo comprar livros de poesia e literatura em geral, lê-los e deixá-los guardados em casa. Mas não tenho muito espaço e acho que um livro parado é um desperdício. Pensando nisso, tive a ideia de oferecer outros donos a esses livros. Porque um livro precisa de leitores para se manter vivo. Livro na estante é livro morto.
Alguns livros estarão novinhos em folha. Outros, estarão grifados (por mim, claro). Outros ainda poderão estar com aspecto de usado mesmo. Rodadinho. Serei clara com todos em relação ao estado de cada um dos livros que eu colocar aqui pra fazermos essa brincadeira. E todos os ganhadores terão uma dedicatória especial.
Se você quer ajudar a dar vida aos livros que estavam parados lá em casa, curta a fanpage do blog aqui. Veja como participar:
CC#1 Livrai-nos, Manoel de Barros!
1. Curta a fanpage do blog
2. Faça uma frase com até 140 caracteres, inspirada no estilo do Manoel
3. Poste a frase aqui
3. Poste a frase aqui
O autor da frase que mais me tocar leva o livro. O resultado sai no dia 26 de agosto, às 16h (sexta-feira), no mural da fanpage. Entrarei em contato via inbox.
Regulamento: o Concurso Cultural Livrai-nos é válido somente em território nacional. O livro só poderá ser enviado àqueles que tiverem curtido a página do blog, acima citada. Este concurso é uma brincadeira, e tem caráter totalmente recreativo, cultural e não-comercial.
Estado do livro: sem grifos, capa um pouco sujinha porque andei com ele pra lá e pra cá por meses. Mas em ótimo estado.
A maior riqueza do homem
é a sua incompletude.
Nesse ponto sou abastado.
Palavras que me aceitam como
sou - eu não aceito.
Não agüento ser apenas um
sujeito que abre
portas, que puxa válvulas,
que olha o relógio, que
compra pão às 6 horas da tarde,
que vai lá fora,
que aponta lápis,
que vê a uva etc. etc.
Perdoai
Mas eu preciso ser Outros.
Eu penso renovar o homem
é a sua incompletude.
Nesse ponto sou abastado.
Palavras que me aceitam como
sou - eu não aceito.
Não agüento ser apenas um
sujeito que abre
portas, que puxa válvulas,
que olha o relógio, que
compra pão às 6 horas da tarde,
que vai lá fora,
que aponta lápis,
que vê a uva etc. etc.
Perdoai
Mas eu preciso ser Outros.
Eu penso renovar o homem
usando borboletas.
Boa sorte (ou seria criatividade?) a todos.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Que tal continuar o poema nos comentários? Co-criemos.